O post de hoje retrata um tema que deve dar jeito a muitas pessoas. Final do mês chegando e com ele o salário ou a mesada que, muitas vezes, com as contas para pagar, rendas e outros gastos, resta pouco para se gastar em idas ao supermercado.
Se vocês são como eu e têm um orçamento pequeno para gastar em compras, deixo-vos aqui alguns truques que utilizo para fazer compras saudáveis sem gastar muito mais do que o necessário.
Primeiro, é preciso ter em consideração o valor do orçamento, o tipo de alimentação e quantas pessoas vão usufruir das compras.
Eu gosto de fazer uma lista com as coisas em falta para comprá-las e gosto de apontar nessa lista o valor de cada produto, de forma a que no final das compras eu tenha uma noção do meu gasto real mesmo antes de paga-las.
Há produtos que compro todos os meses e que por vezes tenho de comprar mais durante a semana e, por isso, tenho cuidado sempre para não gastar o orçamento todo logo no início do mês ou no fim do mesmo. Outro truque que utilizo, os produtos frescos compro em pequena quantia e depois volto a comprar sempre que necessário, de forma a não haver desperdícios. São exemplos: frutas, legumes frescos, vegetais e algumas carnes.
Evito comprar alimentos processados/enlatados com a excepção do atum em azeite, uma vez que este é uma proteína relativamente barata.
No início do mês, sempre faço uma compra maior. Há que considerar promoções que as grandes cadeias de supermercado fazem, quase sempre, como por exemplo no Continente. Aproveito cupões de descontos no valor total da compra nessa compra maior, escolhendo, maioritariamente, produtos com validade maior. Por exemplo: arroz, massas, feijão, leite, cereais, água, etc. No meu caso compro, sempre que consigo, produtos de marca branca ou produtos que estejam em promoção e que o preço total seja inferior a de outras marcas. Por vezes, os supermercados dispõem de folhetos, aonde encontramos alguns produtos mais baratos em certas alturas do mês. Prestar atenção aos preços dos produtos é necessário para não arriscarmos a ultrapassar o nosso orçamento. E há que considerar, ainda, que alguns mercados ou lojas de conveniência podem ter produtos mais baratos, por isso não tenham medo de pesquisar preços de forma a gastar menos.
Os legumes que compro, costumam ser congelados por duas razões, são mais baratos que os frescos e são congelados enquanto frescos, não sendo processados ou tendo na sua composição edulcorantes ou conservantes.
Nesta compra maior costumo comprar, também, produtos de higiene, limpeza ou outros, de forma a potenciar ao máximo o uso do desconto no total da compra. Para além destes produtos, compro sempre produtos frescos para pelo menos uma semana, por exemplo: ovos, vegetais, frutas e pão.
Escolher alimentos saudáveis é uma das minhas prioridades neste momento. E por isso, costumo comprar amendoins, sementes de sésamo, wraps integrais, couve-flor, brócolos, alface, abacate, entre outros.
Temos de ter em conta, também, aqueles produtos que gostamos e que são desnecessários e só nos fazem mal. Tais como: sumos (mesmo os "naturais" que na sua composição costumam ter antioxidantes), refrigerantes, chocolates, bolachas, entre outros. E mesmo aqueles produtos que achamos que são saudáveis, mas que na verdade têm mais açúcar que certos doces, como alguns cereais e iogurtes. Uma das razões pelas quais eu consigo evitar estes produtos é o facto de não os comprar. Não "tê-los a mão" em casa é o primeiro passo para não consumí-los.
Mas o mais barato nem sempre é saudável, por vezes temos que gastar um pouco mais em certos produtos, como por o exemplo o salmão criado em cativeiro, que é mais barato que o selvagem, mas que compensa, visto que o salmão criado em cativeiro costuma ser tratado com anti-inflamatórios e outros produtos químicos de forma a maximizar a sua produção e tem valores elevados de mercúrio na sua composição.
Espero que estas dicas também vos sirvam de guia e ajuda na procura de uma alimentação mais saudável, sem muitos gastos.
